Toda manhã, na África, uma gazela acorda. Ela sabe que precisa correr mais rápido do que o leão mais veloz, para não ser alcançada e morta por ele.
Toda manhã, na África, um leão acorda. Ele sabe que precisa correr mais rápido do que a gazela mais lenta, ou morreria de fome.
Não faz diferença se é leão ou gazela. Quando o sol nascer, é melhor começar a correr.
O desenvolvimento nada mais é do que libertar nosso completo potencial. A libertação do que somos potencialmente é uma tarefa intransferível. Não temos uma vida para treinar e outra para jogar. A vida é um campeonato de um jogo só. É vencer ou vencer. Então, quanto mais você treina, mais sorte você tem.
O grande pianista Arthur Rubinstein disse certa vez: “Se eu não treinar um dia, os especialistas percebem. Se eu não treinar três dias, os surdos percebem. Se eu não treinar quatro dias, as cadeiras percebem”.
O presente maior que o ser humano recebeu do criador foi o poder de fazer o próprio programa. Ele pode construir o seu próprio significado. Cada qual é aquilo que fizer de si.
Ser humano é fluir, cada um de nós vive enquanto evolui. Não há como chegar a um determinado fim, sem usar determinados meios. Por isso, quase sempre quando o processo em busca da perfeição torna-se difícil e doloroso, chamamos de utopia.
A utopia é a visão dos fins antes da percepção dos meios. Neste mundo inquieto em que vivemos, o desenvolvimento é o único caminho. Implica em passar da potencialidade para a realidade, da intenção para a ação, do desejo para a realização.
Assim, o desenvolvimento traz consigo algo chamado mudança.
Mudar é contribuir diretamente para a melhoria da nossa qualidade de vida. Mas, com a mesma intensidade que desejamos a mudança, resistimos a ela.
Michelle Servelhere