Estas duas formas de constelar existem com o intuito de atender os clientes da melhor forma. Algumas pessoas preferem a individual porque não querem se expor, por medo ou outros motivos. Já outros buscam o grupo para olhar suas questões, pois veem ali a oportunidade de, através dos representantes, visualizar as dinâmicas, os movimentos e as informações apresentadas pelo seu sistema familiar.

O próprio nome esclarece a primeira diferença entre a constelação em grupo e a constelação individual. No grupo, a constelação se dá na presença de um facilitador e outras pessoas, que chamamos de participantes e/ou representantes. Já na constelação individual, todo o trabalho terapêutico acontece entre o constelador (facilitador) e o constelado (cliente). A constelação individual pode ser presencial ou online, usando uma plataforma virtual, como o Skype, por exemplo.

No grupo, outras pessoas participam representando papéis do sistema do cliente, dentro do tema trazido por ele. Esses representantes vão sentir as informações no corpo, agindo conforme as recebem. Assim, o facilitador compreende qual é a dinâmica, podendo fazer as interferências necessárias.

Na constelação individual, esse processo é feito com auxílio de bonecos, âncoras de solo, entre outros acessórios. O constelador também irá sentir no seu corpo aquilo que se apresenta no momento da constelação, podendo, a partir disso, fazer intervenções de solução.

Agora, qual a modalidade melhor? Mais eficaz?

Depende de cada cliente, pois as duas formas trazem o mesmo resultado, apenas por caminhos um pouco diferente. O objetivo maior da constelação é ajudar nas questões mais difíceis e repetitivas, que são, muitas vezes, padrões que passam de geração para geração. Durante a sessão, o cliente Vê e sente esses padrões, que podem ser dificuldades profissionais, de relacionamento, desequilíbrios emocionais, mortes precoces, doenças etc.

Seja em grupo ou individual, o trabalho com as constelações – desenvolvido por Bert Hellinger para ajudar no processo de cura integral -, dá a oportunidade de acessar aquilo que atua em nós e em nosso sistema familiar de maneira inconsciente, oculta. Permite que possíveis vínculos e identificações que atuam em nossa vida sejam trazidos à consciência, realizando transformações, nos mostrando uma forma de viver sem tanto esforço, com mais leveza e tranquilidade.

Adriani Lúcia Buche – Consteladora e terapeuta Thetahealer

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